domingo, 1 de fevereiro de 2015

Porque Homem Nao Chora

Letras.mus.br Porque Homem Não Chora Pablo Estou indo embora A mala já está lá fora Vou te deixar (vou te deixar) Vou te deixar Por favor, não implora Porque homem não chora E não pede perdão E não pede perdão Você foi a culpada desse amor se acabar Você quem destruiu a minha vida Você que machucou meu coração Me fez chorar E me deixou num beco sem saída Estou indo embora agora Por favor, não implora Porque homem não chora Estou indo embora agora A mala já está lá fora Porque homem não chora Você foi a culpada desse amor se acabar Você quem destruiu a minha vida Você que machucou meu coração Me fez chorar E me deixou num beco sem saída Estou indo embora Por favor, não implora Porque homem não chora Estou indo embora Por favor, não implora Porque homem não chora Estou indo embora agora A mala já está lá fora Porque homem não chora Composição: Beto Nascimento / Ronivon Alves da Silva versão clássica © 2003 - 2015 Letras.mus.br

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Falas Romeu e Julieta

LOG INBLOGSITERSSSHARETWEET MARCONDYS FRANÇAATOR SEARCH ROMEU E JULIETA (TEXTO TEATRO) 28 Dec 2012 Romeu e Julieta Inspirado na obra de William Shakespeare Adaptação: Marcondys França Personagens: ROMEU PRÓLOGO (Narrador) MONTECCHIO (Pai de Romeu) SENHORA MONTECHIO (Mãe de Romeu) BENVOLIO (Sobrinho de Montecchio, amigo de Romeu) MERCURIO (Parente do príncipe, amigo de Romeu) JULIETA CAPULETO (Pai de Julieta) SENHORA CAPULETO (Mãe de Julieta) TEOBALDO (Sobrinho da Senhora Capuleto) AMA PARIS (Jovem nobre, parente do príncipe) FREI LOURENÇO SANSÃO (Criado de Capuleto) GREGÓRIO (Criado de Capuleto) PEDRO (Criado de Montecchio) ABRAÃO (Criado de Montecchio) ESCALO (Príncipe de Verona) BOTICÁRIO CENA I PRÓLOGO: - Na bela Verona duas famílias de igual dignidade, levados por antigos rancores desencadeiam novos distúrbios, onde ódio tinge de sangue as mãos de seus cidadãos. Em meio ao ódio dessas famílias, sobre a luz da lua e o brilho das estrelas, surge o mais puro dos sentimentos, o amor... E deste amor à desventura de dois amantes, Romeu e Julieta, acometidos por um lastimoso fim que até os dias de hoje sobrevive intacto e invencível. (Entram Sansão e Gregório armados de espada) SANSÃO: - Dou a minha palavra caro Gregório, não devemos levar desaforos para casa. GREGÓRIO: - Está certo. SANSÃO: - Se me desafiarem puxo minha espada e lavo com sangue a honra. GREGÓRIO: - Até o latir do cachorro na casa dos Montecchio me irrita! E por falar em cães veja quem vem lá. SANSÃO: - Minha espada está aposta. ABRAÃO: - É pra nós que fazes cara feia senhor? GREGÓRIO: - Não. Talvez algum assombro, quem sabe. SANSÃO: - Quem sabe não és um. BALTAZAR: - Estás querendo briga. GREGÓRIO: - Eu? Não senhor. SANSÃO: - Mas se estás... Saiba que estamos apostos. ABRAÃO: - Desembanhie vossas espadas se forem homens. TEOBALDO: - Corja! Sacas da espada contra esses pobres homens. BENVÓLIO: - Procura apartar esta gente. Guarda tua espada e ajude-me a acalmá-los. TEOBALDO: - Como? Estes porcos imundos não desejam a paz. Por inferno todos os Montecchios! CAPULETO: - Que confusão é esta? Minha espada... Ide buscá-la. SENHORA CAPULETO: - Espada? Não. Por que inflamar ainda mais esta confusão? CAPULETO: - Minha espada. MONTECCHIO: - Capuleto, covarde! Tem de se haver comigo. SENHORA MONTECCHIO: - Não darás um só passo para enfrentar o inimigo. (Lutam. Entra o príncipe) PRÍNCIPE: - Baderneiros, inimigos da paz, que puxam as suas espadas derramando o sangue do vizinho. (Todos reverenciam) Parecem animais, selvagens, espalhando por Verona a semente da intriga, da discórdia e do mal. Jogai de suas mãos as armas ou sentiras a fúria do meu castigo. (Jogam as armas) Se voltarem a perturbar a paz serão condenados sobre sentenças com suas próprias vidas. Vós Capuleto vinde comigo, quanto a vós Montecchio a tarde irás a corte da justiça. Agora, retirem-se. CENA II MONTECHIO: - Quem despertou esta antiga rixa? Diga-me sobrinho? BENVOLIO: - Os servos de vosso adversário. Apenas desembainhei minha espada para separá-los. Foi quando surgiu o impetuoso Teobaldo apontando sua espada em minha direção me provocando. Foi então que chegou o príncipe e intervi-o apartando-nos. SENHORA MONTECHIO: - Oh, onde está Romeu? Tu o viste hoje? Fico feliz por vê que não está metido nesta confusão. BENVOLIO: - Senhora, a uma hora antes vi vosso filho Romeu passeando no bosque. Tentei me aproximar... Mas percebi que Romeu preferia ficar só, perdido em seus próprios pensamentos. MONTECHIO: - Vive em profundos suspiros! E quando volta desses passeios se aprisiona em seu quarto. Negro e fatal será esse estranho comportamento... A não ser... Que receba um bom conselho. BENVOLIO: - Meu nobre tio, conheceis a causa? MONTECHIO: - Não. E nem mesmo consigo que me revele. Como seria maravilhoso que Romeu abrisse seu coração, dizendo-me o que na verdade pertuba-lhe a alma. BENVOLIO: - Quem vem lá... Veja se não é Romeu. Peço-lhe que deixe-nos. Tentarei saber a causa. SENHORA MONTECHIO: - Espero sinceramente que sejas feliz e consiga de Romeu a confissão. Vamos senhora. (Saem) BENVOLIO: - Boa manhã meu primo! ROMEU: - Ai de mim! As horas tristes parecem longas. BENVOLIO: - Que tristeza abala tuas horas? ROMEU: - Não possuir o que as pode abreviar. BENVOLIO: - O amor? ROMEU: - Estou privado daquela que amo. BENVOLIO: - Que tão cruel amor é este que provas? CENA III CAPULETO: - É lamentável que haja esta inimizade de tanto tempo. PARIS: - Tenho pelo senhor, honrosa consideração... E agora senhor Capuleto, espero que responda a meu pedido. CAPULETO: - Claro, respondo. Minha filha Julieta é ainda muito jovem. Mas quem sabe daqui a dois verões, esteja preparada para assumir o compromisso, e enfim venha ser sua esposa. PARIS: - Outras moças da mesma idade de Julieta já são mães felizes. CAPULETO: - Muito cedo murcham aquelas que cedo se casam. Julieta é a dona e a esperança do meu mundo. Permito-o que a corteja, isto é, se for do agrado de minha filha. E esta noite estas convidado a festa que darei aqui em minha casa. PARIS: - Muito me honra o convite. Toda Verona conhece a grandiosidade deste baile. Desde já senhor Capuleto... Conte com minha presença. CENA IV BENVOLIO: - És louco Romeu! ROMEU: - Não ouves que te digo? Haverá um grande baile de mascaras. BENVOLIO: - Na casa dos Capuletos. ROMEU: - Onde a bela Rosalina se fará presente. BENVOLIO: - Então vais lá compara a bela Rosalina com as outras beldades de Verona. ROMEU: - O sol que tudo vê, nunca contemplou tamanha beleza. BENVOLIO: - Dizes isso por que não tens com quem compará-la. ROMEU: - Não vou para compará-la. Apenas para presenciar o espetáculo de sua formosura em todo seu esplendor. BENVOLIO: - É louco Romeu. ROMEU: - Louco não. Apenas um homem apaixonado! (Saem) CENA IV SENHORA CAPULETO: - Ama, onde está minha filha ama? Chame-a. AMA: - Por minha virgem! Já a chamei... Onde anda essa pequena? Julieta... Julieta? JULIETA: - Que há? Quem está me chamando? AMA: - Vossa mãe. JULIETA: - Eis-me aqui senhora minha mãe. Que desejas? SENHORA CAPULETO: - Ama, deixe-nos a sós um momento, preciso falar em segredo. Volta. Pensei melhor, deves ouvir esta conversa. Falta pouco para completar quatorze primaveras... AMA: - E eu não sei. E que espero e viver bastante para vê-la casada um dia. SENHORA CAPULETO: - É exatamente sobre isto que desejo falar. Diga-me filha... Que sentes em relação ao casamento? JULIETA: - Coisa com o qual não sonho. SENHORA CAPULETO: - Já é tempo de pensar no assunto. Se não me engano com tua idade, já era tua mãe. E não sei já percebeu, o valente Paris anda interessando em cortejá-la. AMA: - Ah, que homem senhorita, que homem! SENHORA CAPULETO: - Não há em Verona melhor partido. AMA: - E que partido! SENHORA CAPULETO: - Que dizes? E de teu agrado receber a corte de Paris? JULIETA: - Procurarei aceitar sua corte. Já que é de seu agrado. SENHORA CAPULETO: - Eu sabia minha filha. Bem, o conde nos espera. AMA: - Vai pequena! Procura felizes noites para que tenhas felizes dias! (Saem) CENA V (Mascarados) ROMEU: - Que desculpas usaremos para penetrar no baile? BENVOLIO: - Apenas aproveitaremos a hospitalidade do anfitrião e breve partiremos. MERCURIO: - Gentil Romeu, queremos que dance. ROMEU: - Sinto o chumbo na alma. MERCURIO: - Estás apaixonado! ROMEU: - Terno ser é o amor? Áspero e rude demais. Pungente como o espinho. MERCURIO: - Se o amor é áspero castigo, seja áspero com ele. BENVOLIO: - Vamos... Batei e entremos. E assim que lá dentro estivermos, que cada qual cuide só de suas pernas. CENA VI (Entram todos mascarados e dançam) CAPULETO: - Bem vindos cavalheiros! Em meus bons tempos também usava máscaras e sabia sussurrar nos ouvidos de uma bela dama. Vamos, música, tocais. Abram, abram... Deem espaço para as danças! TEOBALDO: - Aquele deve ser um Montechio. Como se atreve miserável vir até aqui? CAPULETO: - Que há sobrinho? TEOBALDO: - Meu tio, aquele ali, é um Montechio, nosso inimigo. O miserável aqui veio esta noite para ridicularizar nossa festa. CAPULETO: - Não é o jovem Romeu? TEOBALDO: - Ele mesmo, o infame Romeu. CAPULETO: - Acalma-te teobaldo, deixá-o em paz se comporte como perfeito gentil homem. Verona se orgulha da conduta tão exemplar deste jovem. TEOBALDO: - Não poderei suportá-lo. CAPULETO: - Será suportado! Quem está dizendo sou eu! Quem manda, eu ou tu? TEOBALDO: - Ora meu tio é uma vergonha. CAPULETO: - Basta, basta! Esta brincadeira poderá lhe custar caro. TEOBALDO: - Irei me retirar, mas isto não ficará assim. (Sai) CENA VII (Continuam a dançar Romeu observa Julieta) ROMEU: - Posso ter a honra? Se profano for tocar este santo relicário. Espero que com meus lábios possa suavizar este rude contato com um terno beijo. JULIETA: - As santas teem mãos que são tocadas pelos peregrinos... ROMEU: - Não tem lábios as santas? JULIETA: - Sim, lábios que devem usar na oração. ROMEU: - Então santa adorada, deixar que os lábios façam o que as mãos fazem. JULIETA: - As santas são imóveis mesmo quando atendem as orações. ROMEU: - Então não te movas enquanto recolho o fruto de minhas preces. Assim mediante vossos lábios ficam os meus livres de pecados. JULIETA: - E assim passaria para os meus o que vossos lábios contraíram. ROMEU: - Pecado do meus lábios? Então devolvei-me meu pecado. AMA: - Senhora, vossa mãe está a sua procura e tem pressa por falar com você. ROMEU: - É uma Capuleto? BENVOLIO: - Então partamos! A brincadeira chegou ao auge. ROMEU: - Sim, é o que temo. (Saem) JULIETA: - Quem é este belo jovem? AMA: - Não conheço. JULIETA: - Vai perguntar-lhe o nome. Temo que seja casado. AMA: - Chama-se Romeu, é um Montechio, filho único de vosso grande inimigo. JULIETA: - Meu único amor nascido do ódio! Cedo demais o vi, sem conhecê-lo, e tarde demais o conheci. É possível nascer um amor em meio a tanto ódio? AMA: - Que isso senhora? VOZ: - Julieta! AMA: - Já vamos! Vinde. Todos os convidados já foram. (Saem) ATO II CENA I PRÓLOGO: - Depois deste baile nasce em Romeu e Julieta o amor. Mas a inimizade entre as famílias cria um grande obstáculo para a aproximação dos amantes. Só a forte paixão poderá lhes dá forças e meios para se encontrarem, e assim, um nos braços do outro viverem uma linda e bela história de amor. ROMEU: - Posso ir mais longe quando meu coração aqui permanece. (Sai) BENVOLIO: - Romeu! Meu primo Romeu! MERCURIO: - Ele é sensato! Foi para casa deitar-se. BENVOLIO: - Saltou o muro do jardim. MERCURIO: - Loucura! BENVOLIO: - Paixão! MERCURIO: - Devia continuar a amar a jovem Rosalina. BENVOLIO: - Se ele te escutasse ficaria irritado. MERCURIO: - Vamos procurá-lo. Deve está escondido entre as árvores. BENVOLIO: - Se o amor é realmente cego, não pode acertar no alvo. MERCURIO: - Vamos... É inútil procurar quem não quer ser encontrado. (Saem) CENA II (Jardim dos Capuletos) ROMEU: - Que silêncio... Que luz brilha através daquela janela? Surge claro sol, e mata de inveja a lua, vento que tu, tua serva, és mais linda que ela! JULIETA: - Ai de mim Romeu! ROMEU: - Oh, fala outra vez anjo de luz, pois é assim que te vejo. És o mensageiro alado do céu. JULIETA: - Oh, Romeu, Romeu! Por que tu és, Romeu? Nega teu pai, rejeita teu nome por mim. Ou então jura teu amor por mim que não serei mais uma Capuleto. ROMEU: - Continuarei a ouvi-la ou falo com ela agora? JULIETA: - Somente teu nome é meu inimigo. Como desejo que tivesses outro nome. Renega teu nome odiado que não faz parte de ti, e me terás inteira. ROMEU: - Então me chama somente de amor e serei de novo batizado. JULIETA: - Conheço o som desta voz! Não és Romeu? Não és um Montechio? ROMEU: - Nem um, nem outro, se os dois te desagradam. JULIETA: - És louco! Como chegaste aqui? Corres perigo. Se algum de meus parentes lhe encontrar aqui, seria a morte. ROMEU: - Ah, mais perigos há em teus olhos que em vinte espadas. JULIETA: - Por coisa alguma desejo que te vejam aqui Romeu. ROMEU: - Basta me olhar com tua doçura que estarei protegido de tanto ódio. JULIETA: - És louco. ROMEU: - Prefiro que minha vida seja encurtada por um Capuleto que longa, longe do teu amor. JULIETA: - Como chegaste aqui? ROMEU: - O amor me guiou. Meu amor já tens, eu juro... JULIETA: - Não jures... Embora suas juras me deixem feliz. ROMEU: - Posso retirar se assim desejas, só para dizer-te outra vez. JULIETA: - Está acontecendo tudo tão rápido... Tão... AMA: - Julieta... ROMEU: - Não se vá! Fique. JULIETA: - Não posso. ROMEU: - Quando posso vê-la novamente? JULIETA: - Se teu amor for verdadeiro quanto dizes... ROMEU: - Quero casar-me contigo. JULIETA: - Amanhã te mando um mensageiro. AMA: - Já é hora de ir para cama Julieta. JULIETA: - Já vou. Se for de tua vontade marcaremos a cerimônia. AMA: - Senhorita! JULIETA: - Estou indo... ROMEU: - Bendita noite. Só espero que tudo isto não seja apenas um sonho. AMA: - Julieta! JULIETA: - Já vou. Boa noite Romeu! ROMEU: - Boa noite meu amor (Ela sai) CENA III PRÓLOGO: - Mal o dia raiou e Romeu ao invés de ir para casa, desviou seu caminho para o mosteiro onde encontrou Frei Loureço, e desta forma planejava levar adianta o que prometera a bela e jovem tão delicada Julieta. ROMEU: - Bom dia padre! FREI LOURENÇO: - Bendito seja! Posso apostar que a causa de sua visita é atribuída ao amor. ROMEU: - Tens razão, santo padre. FREI LOURENÇO: - Ah, esta jovem Rosalina... ROMEU: - És meu confidente... FREI LOURENÇO: - E sei a paixão que o transforma em insone. ROMEU: - Não de Rosalina que venho falar. FREI LOURENÇO: - Não? ROMEU: - Não. Encontrei o verdadeiro amor. FREI LOURENÇO: - Assim tão derrepente? ROMEU: - Como uma flecha que atinge sem vacilar. FREI LOURENÇO: - Se não é a jovem Rosalina, então quem é? ROMEU: - Julieta. FREI LOURENÇO: - Julieta? Capuleto? ROMEU: - Sim. FREI LOURENÇO: - Mas como? ROMEU: - Amor não se escolhe. Se sente. FREI LOURENÇO: - O problema é que o amor dos jovens não está apoiado no coração e sim nos olhos. ROMEU: - O senhor mesmo me sensurou por amar Rosalina que não me quer. Com Julieta é diferente. Tanto me ama quanto por mim é amada. FREI LOURENÇO: - Bendito seja! Quem sabe este amor seja uma trégua, uma aliança entre os Capuletos e os Montechio. Bem sabes que tenho estima por ambas famílias e a paz é o que mais desejo. ROMEU: - Então nos ajude. FREI LOURENÇO: - Que se passa nesta cabecinha? ROMEU: - Peço-te que nos case. FREI LOURENÇO: - Vossas famílias jamais consentirão tal união. ROMEU: - Por isso deverão saber após a realização da cerimônia da nossa união. FREI LOURENÇO: - Sei não. ROMEU: - Eu te suplico! FREI LOURENÇO: - Está bem farei... Mas por razão de promover entre as famílias a paz. ROMEU: - Então temos que agir depressa. FREI LOURENÇO: - Calma meu jovem! Quem muito corre pode cair. (Saem) CENA IV PRÓLOGO: - Através de um mensageiro Julieta ficou sabendo que tudo estava acertado. Chegou bem cedo ao mosteiro de Frei Lourenço e ali as mãos dos jovens se juntaram na sagrada união. Terminada a cerimônia Julieta voltou depressa para casa, onde ficou aguardando impacientemente a cair da noite pois o apaixonado Romeu havia lhe prometido visitar. Mas, o pior estava por vir. (Sai) CENA V (Cena do casamento de Romeu e Julieta) MERCURIO: - Onde está Romeu? Não foi para casa esta noite? BENVOLIO: - Para casa do pai não. MERCURIO: - Será que foi morto? BENVOLIO: - Não diga bobagem! ROMEU: - Bom dia para ambos! MERCURIO: - Estávamos preocupados. BENVOLIO: - Não voltaste para casa de teu pai. ROMEU: - Perdoe-me, bom Mercúrio! Tinha um assunto importante a resolver. TEOBALDO: - Ora não é o Capuleto. És um traidor Mercúrio. Traí-nos a juntar-se com tal corja! MERCURIO: - Escolho minhas amizades por caráter e não por nome. BENVOLIO: - Vamos Mercúrio. TEOBALDO: - Isto. Foge feito ratos que são. MERCURIO: - Desembainha tua espada que irás engolir tua ofensa. TEOBALDO: - Como está valente o tal traidor. BENVOLIO: - Vamos acalmar nossos ânimos. Estamos em local público. TEOBALDO: - Se é um desafio que queres. Encontrastes. (Lutam) Vou te ensinar a respeitar o nome dos Capuletos. (Atinge Mercúrio) ROMEU: - Não! (Pega a espada e fere Teobaldo) TEOBALDO: - Desgraçado! ROMEU: - Coragem meu amigo! BENVOLIO: - Romeu! Está morto o bravo Mercúrio. ROMEU: - Maldito! Tu, eu ou ambos, devemos ir juntar-nos a ele. TEOBALDO: - Estúpido! Tu que eras companheiro dele, com ele partiras. ROMEU: - Esta espada decidirá. (Lutam, Teobaldo cai morto) BENVOLIO: - Teobaldo está morto. Vai-te Romeu, foge! Não fiques ai parado! O príncipe te condenará a morte se fores preso. Foge! (Romeu foge, Chora. Benvólio puxa os corpos para fora de cena) O meu Deus! Verona está banhada em sangue! Está anunciada a guerra. Tudo isso só servirá para alimentar toda rixa, todo esse ódio que há entre as duas famílias. CENA VI SENHORA CAPULETO: - Só peço justiça! Que o príncipe condene Romeu a morte. CAPULETO: - É um assassino! MONTECHIO: - Romeu era amigo de Mercúrio. Agiu em defesa do amigo. PRÍNCIPE: - Devido a ocorrência, a minha sentença é que Romeu seja exilado daqui. MONTECHIO: - Mas meu senhor... PRÍNCIPE: - Saia Romeu o mais depressa daqui ou se for descoberto será sua ultima hora. (Saem) JULIETA: - Ama... AMA: - Ah, que dia! JULIETA: - Que foi? AMA: - Morto! Está morto! JULIETA: - Quem está morto? AMA: - Teu primo... JULIETA: - Meu querido primo Teobaldo? AMA: - Morto em um duelo. JULIETA: - como foi isto? AMA: - Vi a ferida. Desmaiei só de vê. JULIETA: - Despedaçado esta meu coração! Pobre Teobaldo. Tão jovem, morto. AMA: - Teobaldo não existe mais e Romeu foi banido. JULIETA: - Oh, meu Deus! A mão de Romeu derramou o sangue de Teobaldo? AMA: - Assim aconteceu. JULIETA: - Ah Romeu! Tens um coração de serpente escondido por um rosto florido! Uma mente atormentada, confusa entre o amor e o ressentimento. Ai de mim! (chora) AMA: - Que a vergonha caia sobre Romeu. JULIETA: - Romeu é um bom homem. AMA: - Como falas bem de quem matou seu primo? JULIETA: - Devo falar mal de meu esposo? AMA: - Que dizes? JULIETA: - Que acabaste de ouvir. AMA: - Deus! Correi para vosso quarto, vou atrás de Romeu para esclarecer o ocorrido. JULIETA: - Oh, encontra-o. Entrega-o este anel e rega-o para que venha dar-me seu derradeiro adeus. (Saem) CENA VII (Passa pelo palco um cortejo fúnebre em seguida aparece Frei Lourenço com uma lamparina acesa) FREI LOURENÇO: - Aparece Romeu, aparece. ROMEU: - Padre, quais são as notícias? Qual a sentença do príncipe? FREI LOURENÇO: - Foste banido. ROMEU: - Ah, banido! Tende compaixão... Preferia a morte. FREI LOURENÇO: - Sê paciente Romeu. O mundo é vasto. ROMEU: - Que mundo pode haver fora dos muros de Verona? FREI LOURENÇO: - Oh, negra ingratidão! Segundo as leis, deverias morrer. Devias agradecer a bondade do príncipe. ROMEU: - É suplício e não favor. O Céu esta onde Julieta vive. Pior condenação não haveria... Banido, longe do meu verdadeiro e único amor. (Batem a porta) FREI LOURENÇO: - Levanta-te Romeu. Estão batendo a porta. Esconda-te. (Saem) CENA VIII PRÓLOGO: - Ao abrir a porta Frei Lourenço percebe a visita da ama de Julieta que trás o anel que a jovem pediu que entregasse a seu amado Romeu. Sem tardar o apaixonado Romeu vai ao encontro de seu grande amor e juntos ficam até o amanhecer. Enquanto isso Frei Lourenço sai em intermédio de Romeu com esperança de pacificar as famílias, mais é surpreendido, Lorde Capuleto para consolar Julieta prometeu-a em casamento a seu fiel pretendente, Paris. ROMEU: - Preciso partir. JULIETA: - Tens mesmo que ir. ROMEU: - Sim. Tenho. Embora não queira. Prefiro teus braços. JULIETA: - Se ficas, morre. ROMEU: - Longe de ti, sou apenas um andarilho sem vida. JULIETA: - Vá... ROMEU: - Não vê o que me pedes? JULIETA: - por favor... Peço-te. Amanhece. AMA: - Senhora?! JULIETA: - Ama! AMA: - Vossa mãe está vindo. ROMEU: - Adeus, adeus doce Julieta! JULIETA: - Adeus meu Romeu. Aguardarei notícias suas. Estaremos juntos novamente. ROMEU: - Não tenhas dúvidas amor. Acredite-me. (Sai) SENHORA CAPULETO: - Minha filha... JULIETA: - Minha mãe. SENHORA CAPULETO: - Sempre chorando. JULIETA: - Deixe-me chorar. SENHORA CAPULETO: - Pobrezinha tão sensível! Choras não somente a morte de teu primo, mas também por saber que está vivo o infame que o assassinou. Mais não se preocupes. Teremos nossa vingança. JULIETA: - Vingança? SENHORA CAPULETO: - Por hora deixamos de lado está conversa triste e tediosa. Tenho notícia melhor que alegrará este coração. JULIETA: - E que notícia é esta? SENHORA CAPULETO: - Como sabes, tens um pai previdente. E vendo tua tristeza providenciou teu casamento com o jovem e galante Paris. JULIETA: - Me espanta a presa de me casar com quem se quer me fez a corte. Lhe suplico minha mãe... Dizeis a meu pai que não desejo me casar. SENHORA CAPULETO: - Dizei pessoalmente, ai vem teu pai. CAPULETO: - Então minha senhora, já comunicaste nossa determinação? SENHORA CAPULETO: - Sim, senhor, mas não é de seu agrado. CAPULETO: - Como! Não quer? Lhe arranjamos um gentil homem para esposo. JULIETA: - Agradeço. Mas não o amo. CAPULETO: - Aprenderás amá-lo. Irás casar com Paris nem que eu tenha que te levar arrastada aquela igreja. JULIETA: - Vos suplico de joelhos meu pai... CAPULETO: - Criatura desobediente. Ouve o que te digo... Casarás nesta quinta-feira nem que tenhas que ir amarrada. (Saem) JULIETA: - Ai de mim! Que sofro com tamanho dissabor! (Sai) CENA IX PRÓLOGO: - Horrorizada Julieta foi até Frei Lourenço em busca de seu auxílio. Desesperados os dois armam um plano perigoso. FREI LOURENÇO: - Quinta-feira, senhor? Muito pouco tempo. PARIS: - Esta é a vontade dos Capuletos e também a minha. FREI LOURENÇO: - Dizei ignorar os sentimentos da dama. O procedimento é irregular. Não me agrada. PARIS: - Julieta ainda está muito abalada com a morte de seu primo Teobaldo e esta é a causa pela qual tão pouco lhe falei de amor. FREI LOURENÇO: - Veja senhor, está chegando a dama. (Entra Julieta) PARIS: - Feliz encontro minha bela Julieta e futura esposa. JULIETA: - Poderá ser nobre cavalheiro quando for sua esposa. PARIS: - Há de ser, meu amor, na próxima quinta-feira. JULIETA: - Que tem que ser será. PARIS: - Vindes confessar com o padre? JULIETA: - Minha confissão teria maior valor, feita em vossa ausência. FREI LOURENÇO: - Tenho agora tempo disponível, minha triste filha... Cavalheiro, precisamos ficar sozinhos. PARIS: - Deus me livre perturbar a devoção. Julieta adeus! Aguardarei até quinta-feira, guardai este santo beijo. (Sai) JULIETA: - Fechai a porta. FREI LOURENÇO: - Ah, Julieta! Já conheço a tua dor. JULIETA: - Frade, ajude-me! Dizei-me como poderei evitar este triste destino. FREI LOURENÇO: - Ah, Julieta! JULIETA: - Prefiro ser enterrada viva a me casar com Paris. FREI LOURENÇO: - Filha, vislumbro certa esperança para evitar este casamento. Mas é arriscado por demais. JULIETA: - Qualquer coisa para me livrar deste destino tão infame. FREI LOURENÇO: - Se te atreves, eu te darei um remédio. Volta para tua casa e mostra-te alegre e dá teu consentimento em casar com Paris. Amanhã, véspera do teu casamento, deves beber o conteúdo deste frasco. O líquido que aqui contém a deixará paralisada como se estivesse morta, durante quarenta e duas horas. JULIETA: - E assim Paris pensará que morri. FREI LOURENÇO: - Sim. Então enviarei um mensageiro onde Romeu está, e quando acordar poderão ir para longe e assim viverem felizes juntos. JULIETA: - Dei-me então. FREI LOURENÇO: - Agora parte. Seja forte e feliz em sua decisão. Agora mesmo enviarei um mensageiro com uma carta á Romeu. JULIETA: - O amor me dá forças. Adeus querido padre! (Saem) CENA X PRÓLOGO: - Na manhã seguinte Julieta foi dada como morta. Então em meio a profundo pesar o casamento transformou-se em funeral. Os hinos de núpcias se transformaram em sombrios cantigos fúnebres. Notícias ruins viajam sempre mais rapidamente que as boas. Assim a terrível história da morte de Julieta chegou aos ouvidos do apaixonado Romeu, antes que o mensageiro enviado por Frei Lourenço chegasse com a carta esclarecendo a simulação. E inconformado Romeu adquire de um boticário, veneno e segue para Verona. ROMEU: - Que boas novas trazes de Verona? BALTAZAR: - Meu bom Romeu. ROMEU: - Nobre Baltazar, que palidez é está que trás sobre tua fronte. BALTAZAR: - Julieta. ROMEU: - Julieta? Não dizes nada? Que silêncio é este que contagia todo os cantos a ponto de ouvir apenas teu pulsar. BALTAZAR: - Pobre Julieta. ROMEU: - Que há com Julieta? BALTAZAR: - Dorme. Dorme um sono profundo... ROMEU: - Que dizes? BALTAZAR: - Meu bom Romeu, sedes forte... ROMEU: - Não, não, não... BALTAZAR: - Julieta foi levada ao sepulcro dos Capuletos e agora vive entre os anjos. ROMEU: - Não ode ser. BALTAZAR: - Vi com meus próprios olhos quando a levaram para a tumba de sua família. ROMEU: - Julieta! Sobre a luz da lua e o brilho das estrelas juramos amor eterno! Prepare meu cavalo. BALTAZAR: - Não podes sair de Mantua. Não é prudente. ROMEU: - Partirei o quanto antes. BALTAZAR: - Irei contigo. (Baltazar sai) ROMEU: - Oh quantas desgraças me acomete a alma! Julieta, meu doce e tão sublime amor! Ainda esta noite, ao teu lado repousarei. És o amor da minha vida e também da minha morte. Eternamente estaremos juntos e nosso amor será lembrado por todas as gerações. O boticário ... Mora por aqui... Boticário? Em algum lugar... (Corre pelo palco) Boticário? Boticário... BOTICÁRIO: - Quem me chama com tanta força? ROMEU: - Vim aqui amigo... Tenho aqui quarenta ducados, sei o quanto precisas. Arranja-me uma porção venenosa, mas que seja um veneno tão forte que se espalhe rapidamente pelas veias e mate rapidamente um corpo que sem alma vive. BOTICÁRIO: - Possuo esse veneno perigoso, porém seu comercio é proibido por Lei. Se descobrem que o vendi serei punido, condenado a morte. ROMEU: - Quanto a isso não precisa temer. Ninguém saberá que o senhor me forneceu tal produto. Sei quanto precisas deste dinheiro. Então passe por cima da Lei e toma estes para si. (Dar o dinheiro) BOTICÁRIO: - Basta uma única gota. ROMEU: - Eis teu ouro, o veneno mais nocivo para a alma dos homens. (o boticário sai) Ao sepulcro, ao lado de Julieta estarei. (Sai) CENA XI PARIS: - Para imediatamente com isso, vil Montechio. Este ato é ilegal. Não permitirei que profanes túmulo de Julieta. Estás condenado. Te mandarei para prisão. ROMEU: - Alto lá. Não te aproximes. Lembra-te do triste fim de Teobaldo. Não me provoque a ira, nem me obrigues a cometer outro pecado. PARIS: - Só entrarás neste túmulo se antes passares por cima do meu cadáver. (Travam uma luta. Paris é alvejado. Romeu entra no túmulo) ROMEU: - Oh, Julieta sua formosura transforma esta cripta. Meu amor! Minha esposa! A morte sugou o meu de teu hálito, nenhum poder teve sobre tua beleza! Oh, aqui fixarei minha eterna morada. Ao lado de ti minha bela e tão amada Julieta. (Bebe) Assim morro com um beijo. (Morre) CENA XII FREI LOURENÇO: - São Francisco me ajude! Quantas vezes meus pés enfraquecidos tropeçaram em túmulos? Quem está ai? BALTAZAR: - É um amigo. FREI LOURENÇO: - Deus o abençoe filho. Que fazes aqui? BALTAZAR: - Acompanho meu senhor, Romeu de quem tanto gostais. FREI LOURENÇO: - A quanto tempo está lá? BALTAZAR: - A cerca de meia hora. FREI LOURENÇO: - Vinde comigo até o túmulo. BALTAZAR: - Não ouso fazer isto senhor. FREI LOURENÇO: - Então me espere aqui. Entrarei sozinho, receio algum caso desastrado. (Entra) FREI LOURENÇO: - Romeu... Ah, hora terrível! Pobre Romeu. Que fizeste? Trágico fim. Julieta está despertando. JULIETA: - Onde está meu senhor? Onde está Romeu? FREI LOURENÇO: - Estou ouvindo um barulho. Senhora abandona este antro de morte. JULIETA: - Ide, parti então, por que não sairei daqui. (Sai Frei Lourenço) Romeu... Oh, Romeu! Que isto? Uma taça na mão do meu fiel amor? (Pega o frasco) Oh, ingrato! Bebeste sem deixar uma gota? Beijarei teus lábios talvez haja um resto de veneno. (Ouve barulho) Preciso me apressar. (Pega o punhal de Romeu) Esta é tua bainha! (Apunhala-se) Enferruja-te aqui e deixa-me morrer. (Cai sobre Romeu) PRÍNCIPE: - Que horror é este que nos fere a vista? CAPULETO: - Veja mulher... Nossa filha! Sangra. SENHORA CAPULETO: - Ai de mim! Minha pobre filha. Morta. Sem vida como uma estátua de mármore. Morta! Quisera eu não esta entre os vivos para presenciar tal acontecimento. PRÍNCIPE: - Veja Montecchio... Vosso filho. MONTECCHIO: - Nobre príncipe. Quão dor invade minha alma. Como não bastasse o luto que cobre minha casa pela morte de minha senhora que morreu de tristeza pelo exílio de nosso filho, agora zelo, o corpo do meu amado filho. PRÍNCIPE: - Que tamanha trama acomete Verona em horas tão sombrias? FREI LOURENÇO: - Dos presentes sou eu o mais suspeito. Serei breve. Romeu aqui sem vida, era marido de Julieta. Fui eu que os desposei. Vamos... Poderei contar-lhes toda essa trama que culminou nesta grande tragédia. (Saem) (Preparam os corpos) PRÓLOGO: - Quando os Capuletos e os Montechio chegaram e encontraram aquela trágica cena, sentiram toda dor causada pela conseqüência de uma rixa que custou a vida dos quais mais amavam. Então Lorde Capuleto e Lorde Montechio prometeram erguer uma estátua de ouro ao filho do outro. E assim, sepultaram as desavenças juntamente com seus filhos. E a história de amor de Romeu e Julieta foi eternizado por várias gerações F I M READ MORE27 COMMENTS PREVIOUS POSTNEXT POST  TAGS FEATURED BLOG STATS TOTAL POSTS(52) TOTAL COMMENTS(25) ARCHIVE 2012(92) JAN(1) DEC(91) Criar um site com WixCriar um blog com WixFree

DEIXE IR

Deixe ir…Encerrando ciclos! Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Obs.: Infelizmente, muitas vezes, não conseguimos confirmar a real autoria de um texto, portanto, nos ajude… Se você souber o nome do criador deste texto, por favor, envie um e-mail para: Contato@BauDeSentimentos.com.br nos informando o nome e o contato da pessoa. Fazemos questão de dar os créditos ao criador deste texto maravilhoso… Participe! Deixe seu comentário sobre o que acabou de ler... Confira Outros Textos Maravilhosos! Coisas do coração… 13 de janeiro de 2015 Nossos velhos… 10 de janeiro de 2015 Urgência emocional… 10 de janeiro de 2015 Uma imagem que vale mais que mil palavras… 10 de janeiro de 2015 Lições do Bule de Chá… 8 de janeiro de 2015 Ser Transparente… 8 de janeiro de 2015 Saiba mais sobre o Livro Desistir Nunca Leia alguns Depoimentos sobre o Livro Mais Populares do Baú O cego e o escritor! O poder das palavras… 19 de dezembro de 2014 Atenção Nascidos antes de 1990… 28 de novembro de 2014 Não deixe o desamor morar no seu coração… 11 de novembro de 2014 Qual é o seu tesouro??? 18 de novembro de 2014 Viver ou juntar dinheiro? 1 de janeiro de 2015 O silêncio dos lobos… 5 de janeiro de 2015 Despedidas… 30 de novembro de 2014 O amor mais que romântico… 10 de janeiro de 2015 Erros do passado: Aprenda com eles ou sofra por eles. 24 de dezembro de 2014 Chegando no Céu… 8 de novembro de 2014

sexta-feira, 27 de junho de 2014

HISTÓRIA DE TERROR-EXU DA UMBANDA

Hoje tivemos aula de Ensino Religioso, nessa aula o professor nos mostrou sobre os Orixás do Candomblé, Religiões vindas da Africa. Um dos Orixás mostrados era o Exu, em que a minha melhor amiga tem um ódio mortal por ele, e eu não entendia porque, ela é espírita e me contou o porque disso tudo. Ela tem um primo de 18 anos que é drogado, bebe e só faz coisa errada na vida. Um dia ela foi na casa dele para um churrasco em família, e quando estavam os dois sozinhos dentro do quarto dele, ele pegou um desenho e mostrou pra ela “olha, esse é um desenho que eu fiz de uma mulher que sempre aparece nos meus sonhos” essa minha amiga disse que ficou assustada com o desenho e logo sentiu uma sensação estranha e um peso no ar (como ela é espírita, acho que eles tem uma certa sensibilidade com esse tipo de coisa).Nisso ela foi correndo mostrar para a mãe dela que estava na cozinha lavando a louça (a mãe dela também é espírita) disse que quando mostrou pra sua mãe, ela começou a enlouquecer e fincou a faca na pia e começou a falar sozinha coisas do tipo “ah você nao vai fazer nada com ele, porque eu nao vou deixar” e tals…A minha amiga ficou com muito medo disso, e disse que esse Exu na realidade é um homem que se veste de mulher para seduzir os homens e leva-los com ele,e que estava fazendo isso com o primo dela, influenciando ele a beber, a fumar, a se drogas e etc… Dizendo que aquilo iria fazer bem pra ele. Sou católica, então não sei direito sobre a religião espírita mas me indentifico muito com ela, me perdoem se estiver errada com algumas questões. Com tudo isso, muito interessada, foi pesquisar na internet sobre o tal Exu, e descobri que existe dois dele “Orixá Exu” e o “Exu da Umbanda”, descobri que o primeiro não faz mal a ninguém, apesar de ser muitas vezes confundido com o demônio, e minha amiga se confundiu, na realidade, o que estava assombrando o primo dela era o da Umbanda. Pesquisei um pouco sobre ele e descobri que: Nessa religião, entretanto, essa figura foi complementada como entidade maligna. Exu se tornou o representante do demônio, do perigo e da imoralidade. Por causa dessas características, parece que os primeiros umbandistas o associaram com africanos e escravos rebeldes. Exu foi, portanto, segregado da Umbanda, e se tornou o legislador da quimbanda, do submundo. Achei muito interessante sobre essa parte de religiões de outros continentes, e enfim coisas macabras e bizarras delas, essas histórias me lembram muito com os folclores brasileiros.. Que as vezes á coisas macabras também.

VENHA MAMÃE

Uma viúva com sua filha de apenas 5 anos de idade mudaram de cidade para viverem uma vida melhor para tentar aliviar a perda de seu pai. Chegaram em um apartamento grande bonito e com preço muito justo, a menina já adorava a nova vida. Certa noite ao dormir a mãe da garotinha ouviu uma voz -Venha…….venha……. ela estranhou e foi ver o que era mas a voz vinha de fora perto da caixa d´água. então a mãe subiu a imensa escada seguindo akela voz que parecia mt de sua filha. Ao chegar na caixa d´água deu se de cara com uma garota com fisionomia identica á de sua filha e ela disse: _venha mamãe,venha E a mãe respondeu: _filha o que fazes ai em cima é perigoso. _não é não mamaãe aki é o nosso lar lembra a senhora me abandonou bem aki. Então a mulher se tocou que algo estava errado. e a garota assombrada a pertubava dia e noite dia e noite até que um dia a garotinha começou a mecher nas coisas da mãe e viu umas fotos estranhas e nela estava uma mulher com um bebe nos braços e então perguntou: _mamãe quem é essa?parece vc _e a mãe respondeu claro que não filha não mecha nas minhas coisas! a menina estranhou o tom de voz da mãe mas n disse uma palavra e então achou uma fita de video e começou a assistir aterrorizada pois no video aparecia asuposta mulher que inclusive era sua mãe jogando o bebe que carregava na foto dentro da caixa da água. a menina aterrorizada tentou fugir e acabou se deparando com a mãe e a mãe disse : _querida venha pra mamãe,mamaãe quer te mostrar a piscina que tem aqui… _sai daqui eu quero meu pai e ela disse _então querida vamos na piscina seu pai sta morto e vc indo nela verá ele! ela puxou a menina e tentou joga la mas ai apareceu a tal garota morta e disse _vc n irá fazer com ela oq fez cmg!Venha mam,ãe para nosso laaar e até hoje nunca se teve noticias da mãe da garota…….

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A VIAGEM

Agosto de 2009, eu tinha 10 anos, eu e meu pai eramos meio que caminhoneiros, sempre viajávamos para Bahia fazendo viagens num caminhão daqueles Bau, não podia ficar ein casa afinal com quem eu ficaria, minha mãehavia morrido a 7 anos atrás. Desta vez estávamos viajando para cidade de Feira de Santana. Já estávamos viajando a cerca de 14 horas, estávamos exaustos, só havíamos parado umas 12 horas antes. Eu estava cochilando, quando tive um sonho com minha mãe. Eu e meu pai estávamos em um posto sentados eu estava tomando refrigerante, quando apareceu uma mulher extremamente parecida com minha mãe, porem um pouco mais diabólica, com sua aparência fria, ela se aproximou de nos e começou a conversar com o meu pai, sua voz era um pouco diferente, era diabólica, triste e rouca além de demoníaca. Ela após ter contado um pouco dela, pediu carona a nos e meu pai concedeu, neste momento o copo que estava em minha mão subitamente se quebrou e, logo passou no local, um vento frio e as luzes se apagaram. Quando acenderam a mulher estava evaporando como num vapor negro. Acordei assustado de meu sonho e quando olhei pro lado, meu pai estava cuchilando, e nos estavamos na comtra mao da estrada, acordei meu pai derrepente, e ele fez cara de asustado e propos pararmos em um posto proximo de onde estavamos. O posto era incrivelmente parecido com o de meu sonho. Ignorando a semelhança, eu fui para um bar que pertenciaao posto, e comecei a assistir a televisao que estava ligada. Meu pai que havia ficado para traz, para estacionar o caminhao, estava voltando com dois copos de refrigerantes, extremamentemente iguais ao do meu sonho, no momento ate me assustei, e pensei ate que aquilo tdo era somente continuaçao do meu antigo sonho, porem era tudo muido real. Ate ai ainda estava tudo muito bem, adivinha o que aconteceu…..qundo voltei a assistir a TV, algo triste me asssolou e quando eu olhei pro lado, vinha uma mulher toda de preto, era bonita, loira, nao era igual a minha mae, mas se aproximando de noz senti algo esranho, ela comentou algo com meu pai sobre a noite, que estava estava fria e nublada, e eu me assustei com sua voz era incrivelmente igual a voz da mulher de meu sonho. Nao poderia ser conincidencia, logo saltei da cadeira e praticamente implorei para o meu pai, continuar a viajem, meu pai assustado aprovou meu pedido meio assustado, pediu desculpas a mulher, e logo que sairmos do bar a alguns metros, olhei para a mulher e vi seis olhos escurecendo, e ela parecia enfurecida. Continuei a andar, quando entrei no caminhao , mais uma vez olhei para fora e vi a mulher revoltada no bar e em um piscar de olhos ela desapareceu. Continuamos a viajeme masi uma vez cuchilei, e desta vez tive um outro sonho, com minha mae desta vez era ela mesma, ela dizia para mim que o acabara de presenciar era verdade, aquela mulher, ela havia dito que a mulher com quem nos deparamamos era o demonio de uma prostituta que assassinava viajentes e passavam por aquele trecho, ela disse para que eu discansasse que nada iria acontecer com a gente naquela ida, pois estavamos sendo guardados por ela mas na volta algo desagradavel aconteceria, mas nada relacionado a espiritos, algo que me deixaria tristemas que eu seria sempre guardado. Acordei daquele sonho, assstado mai uma vez, desconsiderando tudo o que havia acontecido, continuamos a viajem bem, e nada nos aconteceu. Quando estavamos a volta, passamos por aquele mesmo trecho do posto e quando terminamos a uma curva a mesma mulher com quem tivemos contado apareceu, e meu pai tentou desviar a o caminhao rolou pela pista, e caiu em uma ribanceira. Acordei em um hospital com meu avos e alguns tios, e um tempo depois resebi a noticia de que meu pai havia falecido.

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OLHOS VERMELHOS

Esse sou eu, e essa é minha história, que lhes conto antes de me matar. Seria hilária se não fosse horrenda. Tudo começou num dia que fui pra um hotel chamado “Palace Stars”, onde já haviam me alertado do desaparecimento de algumas pessoas, mas que nem levei em conta, já que sou era ateu. Fui lá, e logo quando cheguei fui alertado sobre um ponto: “nunca entrar no quarto número 6″. O dono não me deu muitos detalhes, mas, apenas me alertou sobre isso. Na mesma noite, minha curiosidade foi logo atiçada, fui até o quarto, e ouvi alguns barulhos. Pensei por um instante que fosse um casal fazendo sexo, mas, quando olhei pela fechadura, não vi nada de diferente, apenas móveis cobertos por um pano branco, mas nada incomum. Voltei a dormir, até ouvir novos barulhos, e ir novamente olhar, mas, de novo, não vi nada. Na noite seguinte, os barulhos ficaram ainda mais intenso, e não aguentei e fui olhar novamente pela fechadura. Dessa vez, vi uma menina virada para a janela, mas não falava nada. Bati na porta, porém ela não respondia nada. Voltei a dormir, até ouvir barulhos estranhos e verificar novamente pela fechadura. Dessa vez, apenas uma mancha vermelha cobria tudo. Não entendi ao certo, mas acreditei que a menina tivesse posto um lençol vermelho para cobrir a brecha. No dia de ir embora, perguntei ao dono do hotel sobre o motivo de não podermos entrar no quarto, ele, chamando-me para um lugar mais reservado disse: - Não dizemos detalhes para que nossos hóspedes não se assustem, mas… Naquele quarto, a vinte anos atrás, uma menina se matou por dizer que um demônio estava a possuindo, e, conta a lenda, que a alma da menina continua possuída, naquele mesmo quarto. Várias pessoas já a viram, por isso não deixamos ninguém entrar lá. Ela tem cabelos longos, e não fala, a única coisa que ela tem de diferente, é que seus olhos são completamente vermelhos. Saí correndo de lá, e, desde então, me sinto vigiado a todo momento. Não sei ao certo o que fazer, mas vou enlouquecer. Irei me matar agora, adeus a todos, e lembrem-se: Nunca mexam com o que desconhecem.

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